SOLIDARIEDADE E PAZ NA PALESTINA
O STAL acompanha com profunda preocupação a situação na Palestina e em Israel, com a escalada do conflito e as suas trágicas consequências para as populações e os trabalhadores palestinianos e israelitas, a quem manifesta o seu profundo pesar e solidariedade, defendendo o fim imediato da violência e o cumprimento das resoluções da ONU e o reconhecimento do direito de autodeterminação do povo palestiniano.
O STAL reafirma que a actual situação só se mantém, e se agrava, pelo incumprimento das dezenas de resoluções da ONU e pela manutenção e aprofundamento da política de ocupação e genocídio que, desde 1948, reprime e oprime o povo palestiniano.
O STAL denuncia e condena o silêncio sobre a Causa Palestiniana a que a comunidade internacional se remeteu nos últimos anos, lembrando que o número de palestinianos mortos pelo exército ou pelos colonos israelitas, nos primeiros cinco meses deste ano, foi de centena e meia (incluindo crianças e mulheres), na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza. Lembra ainda que as Resoluções da ONU, assentes na chamada “solução dos dois Estados”, continuam “letra-morta”, enquanto prossegue a política de “apartheid” e de humilhação do Estado de Israel sobre os palestinianos.
O STAL considera inaceitável a política que fomenta a construção de novos colonatos e o aprofundamento do processo de ocupação e limpeza étnica levada a cabo por Israel desde que se iniciou a ocupação da Palestina.
O povo palestiniano já sofreu anos demais de injustiça, morte, exílio, repressão, torturas e expulsão sem fim das suas casas e terrenos. Como disse Nelson Mandela: «Sabemos bem que a nossa liberdade está incompleta sem a liberdade dos palestinianos».
É necessário acabar com este “banho de sangue” e abrir o caminho para a Paz. Já!