STAL PROMOVEU 60 ACÇÕES NESTE “DIA NACIONAL DE LUTA”
Nesta jornada nacional de Luta (quarta, 28), convocada pela CGTP-IN, o STAL saúda os milhares de trabalhadores que participaram nas muitas acções que se realizaram nos locais de trabalho e na rua, de todos os sectores e de Norte a Sul do País (incluindo Madeira e Açores), em protesto contra o elevado custo de vida e para exigir o aumento real dos salários, melhores condições de trabalho e garantir mais direitos.
Esta grande jornada de luta dos trabalhadores da Administração Local e Regional fica marcada por numerosos plenários, concentrações, desfiles, greves, manifestações, tribunas públicas, contactos com trabalhadores e distribuição de propaganda, entre outras iniciativas, que arrancaram ao início da manhã e prolongaram-se por todo o dia, em mais uma grande manifestação de profundo descontentamento contra a política de direita do governo PS, que agrava as condições de vida e conduz ao empobrecimento de quem trabalha e vê os seus salários “minguarem” face à contínua subida do preço dos bens essenciais e do custo da habitação, isto enquanto os principais grupos económicos “engrossam” os seus fabulosos lucros e o Fisco bate recordes na arrecadação de impostos.
Foi a Luta dos trabalhadores da Administração Pública que obrigou o governo PS a avançar com o “aumento mínimo” intercalar de Abril (1%), que, mais uma vez, não repôs o poder de compra perdido desde 2009, tendo os trabalhadores da Administração Pública perdido, nestes 14 anos, o equivalente a 3 salários!
Segundo dados do Eurostat, os produtos alimentares agrícolas subiram 33% no 1.º trimestre deste ano, em Portugal (o dobro da média da União Europeia): ovos +60%; arroz +51%; e carne de porco +49%. Já a actualização dos salários na Administração Pública foi de 4,6% (com o intercalar), quando taxa de inflação média anual fixou-se em 8,3% em Maio!
A Luta é determinante para pôr fim às políticas de desvalorização do trabalho e dos trabalhadores na Administração Pública – em particular os da Administração Local, e que colocam entraves ao desenvolvimento do País, ao reforço dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado.
O STAL exige a valorização das carreiras e das profissões, e o aumento imediato dos salários (de mais 10%, e de 100€, no mínimo), de forma a que os trabalhadores da Administração Local recuperem poder de compra e se inverta o caminho do empobrecimento!