Os trabalhadores exigem a aplicação das medidas que constam da «PRC 2024». A luta é o caminho contra as políticas que promovem as injustiças e as desigualdades, e impedem o progresso do País.
Na “Proposta Reivindicativa Comum” para 2024, que já foi entregue ao novo governo, a Frente Comum apresenta soluções para os problemas que os trabalhadores da Administração Pública enfrentam. Exigindo um processo negocial (com base na «PRC 2024»), que não pode esperar mais, os trabalhadores lutam por:
HÁ DINHEIRO E HÁ SOLUÇÕES! FALTA DECISÃO POLÍTICA!
Os trabalhadores não baixam os braços em defesa da sua valorização profissional, de Serviços Públicos de qualidade e do reforço das Funções Sociais do Estado.
A Jornada Nacional de Luta dos trabalhadores da Administração Pública irá culminar numa concentração diante do Ministério das Finanças, em Lisboa, pelas 15h30.
AUMENTO IMEDIATO DE TODOS OS SALÁRIOS
É URGENTE, É POSSÍVEL E É NECESSÁRIO!
O Programa do governo PSD e CDS (AD) – que conta com o apoio da IL e CH, e a conivência do PS, como se viu na discussão na Assembleia da República – não dá respostas aos problemas e reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública, e traduz-se na manutenção dos baixos salários e da política de empobrecimento prosseguida pelos anteriores governos:
ACENA COM PRÉMIOS E REDUÇÃO FISCAL, MAS NÃO VALORIZA OS SALÁRIOS;
ABRE MAIS A PORTA AOS PRIVADOS, EM VEZ DE REFORÇAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS;
ESTABELECE A INDIVIDUALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO COMO REGRA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Os trabalhadores não esquecem os cortes nos salários, o aumento do IRS e a redução dos seus escalões, a redução dos dias de férias e a tentativa de alterar o horário de trabalho para as 40H, entre muitas outras malfeitorias do tempo da troika/governo PSD/CDS, de Passos Coelho e Paulo Portas e, de onde vieram vários dos que estão hoje no CH e IL!
Em Portugal, os trabalhadores da Administração Pública ganham, em média, cerca de metade do salário dos seus congéneres em outros países da União Europeia, e desde 2009 perderam, em média, o equivalente a três salários.
As dificuldades económicas de todos os trabalhadores continuam a agravar-se com o aumento do custo de vida, em especial nos bens alimentares, na energia e na habitação.
Em contraste, aumentam as facilidades para os grandes grupos económicos e financeiros, que têm lucros de 25 milhões de euros por dia; que têm o bónus de 1600 milhões de euros em benefícios fiscais e que vão, ainda, beneficiar da anunciada descida do IRC.