GREVES E PARALISAÇÕES EM AUTARQUIAS E EMPRESAS
Os trabalhadores não se demitem de lutar pelos seus direitos e pelas suas reivindicações, nem os seus graves problemas se dissolvem
por magia. Assim, o STAL promove, neste mês de Dezembro, um conjunto de acções de luta que abrangem trabalhadores de vários sectores e entidades, que exigem a inversão do actual caminho de empobrecimento, que já dura há mais de uma década.
No âmbito da sua acção reivindicativa, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local promove, até ao final do ano, as seguintes greves e paralisações:
• PISCINAS MUNICIPAIS DE COIMBRA – até 15 de Dezembro (esta greve decorre desde 13 de Novembro). Luta pelo aumento retroactivo do Abono para Falhas (às três primeiras horas e às três últimas horas da jornada de trabalho), que abrange os trabalhadores do Complexo Desportivo de Piscinas, da Piscina Lopes da Conceição, da Piscina Rui Abreu, do Pavilhão Mário Mexia e da Pista de Atletismo Municipal.
• SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE TRANSPORTES URBANOS DE COIMBRA – 14 e 15 de Dezembro. Luta por instalações condignas para os motoristas.
• AUTARQUIAS DO CONCELHO DE ALMADA – 21 de Dezembro. Desfile e concentração de trabalhadores frente à Câmara Municipal de Almada, das 09h30 às 13h00. Acção de luta pela exigência de aumento dos salários e contra o aumento do custo de vida.
• CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS – 22, 23 e 26 de Dezembro. Luta dos trabalhadores do sector da recolha nocturna de Resíduos Sólidos Urbanos, da Divisão de Gestão de Resíduos Urbanos, contra a alteração unilateral dos horários de trabalho e pela manutenção dos turnos fixos, de segunda a sexta-feira.
• MAIAMBIENTE – de 25 de Dezembro a 1 de Janeiro. Os trabalhadores reivindicam a negociação de um Acordo de Empresa, horário semanal de 35 horas e respeito pela liberdade de filiação sindical.
Este conjunto de greves e paralisações juntam-se a diversas outras acções, igualmente promovidas pelo STAL, de contacto, informação e esclarecimento dos trabalhadores da Administração Local, que se mostram unidos, mobilizados e determinados em intensificar a defesa dos seus direitos e das suas reivindicações, por melhores salários e condições de trabalho, tal como ficou demonstrado pela forte adesão na Greve Nacional da Administração Pública (em 27 de Outubro), e na grande participação nas acções de protesto promovidas pela CGTP-IN, casos das manifestações em Lisboa e no Porto, contra o empobrecimento e a degradação das condições de vida e de trabalho (11 de Novembro); e na concentração junto ao Parlamento, contra a aprovação do Orçamento do Estado para 2024 (29 de Novembro).