TIRAR LIÇÕES DA ÉPOCA NEGRA DOS INCÊNDIOS
Na senda das últimas décadas, o flagelo dos incêndios voltou este ano a lavrar vastas zonas de povoamentos e matos, pondo em risco vidas humanas, destruindo habitações e causando avultados prejuízos morais e materiais.
Ver Comunicado
Ao analisar o trágico balanço dos incêndios deste ano, o Grupo de Trabalho dos Bombeiros do STAL, reunido dia 9 de Outubro na Sede Nacional, concluiu que é tempo de o poder político encarar seriamente as questões do ordenamento da floresta, elaborar um plano eficaz de prevenção e combate a incêndios, proporcionar os meios necessários às estruturas da protecção civil, incluindo as municipais, dar incentivos ao voluntariado e apoios às associações humanitárias, garantir a valorização e dignificação dos profissionais que asseguram as funções em permanência.
Entre Janeiro e o final de Setembro, foram registados 15 505 incêndios, quando no ano anterior tinham sido 6646. Também a área ardida subiu para quase 61 mil hectares, quando em 2014 se tinha ficado em 19 521 hectares.
Os distritos mais afectados, relativamente à área ardida, foram Guarda, Viana do Castelo e Braga com 11 772 hectares, 9804 hectares e 6987 hectares, respectivamente, totalizando 47 por cento do total da área ardida em Portugal continental.